- Saia daqui, sua aproveitadeira! Vai ser sempre a experimentada e nunca a comprada, disse a Beterraba.
- Eu? Não, jamais! Eu sou sempre a experimentada porque me desdobro em muitas para saciar várias bocas sedentas do meu sumo, da minha carne. E você, alguém te come crua?, responderam em coro as Uvas.
- Eu? Não, jamais... Eu sou um pouco dura,sou da terra, sabe. Mas tenho muitas vitaminas, e depois de um banho quente, o corpo ferve e amolece, facilitando as bocanhadas. Suculenta, animo até anêmico!, arrebatou a Beterraba
Foi só isso que ouvi. Fui embora, não tinha dinheiro suficiente para ver o que a fruta tem. Logo alguém chegou degustando as uvas, uma mão para cada uma. Com a Beterraba foi diferente: quem conhece, e gosta, já pega e leva embora. Ninguém precisa ver o que farão com ela, está implícito nas Beterrabas.
Barba Ruiva
Nossa! E eu achando que não podia melhorar... O título deu um upgrade legal pra crônica. Tenho que admitir que só faria uma crônica com vegetais se fosse OBRIGADO, mas a sua ficou tão legal que qualquer dia tento fazer algo.
ResponderExcluirFora que, uva, vá lá, mas beterraba? Vendo assim parece até fácil deixar uma beterraba... digamos: naughty. =P
You've been a very bad vegetable. A very very bad bad vegetable, Beterraba. =D
Isso se agente estiver falando em vegetais,não é mesmo?
ResponderExcluirAssumindo que seu comentário se refere ao meu comentário ao título... hell, yes! Numa outra crônica, em que "Feira das Vaidades" fosse mais literal, a gente sequer perceberia o título.
ResponderExcluirMas... essa beterraba, hein? Hehehehe
Muiiitooo bacana!
ResponderExcluirEsse texto ficou mesmo muito bom. Parabéns.
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